Documento obtido pela Rede Brasil Atual antecipa dados do Censo mostrando que a população com graduação completa foi de 5,5 milhões a 25,5 milhões
Por: Sarah Fernandes, da Rede Brasil atual
São Paulo – O número de brasileiros com ensino superior completo mais que quadruplicou nos últimos dez anos, passando de 5,5 milhões em 2000 para 25,5 milhões em 2010. Os dados são do último Censo Demográfico do IBGE e foram organizados pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e cedidos àRede
Brasil Atual pela organização social Educafro.
Percentualmente, o país passou de 2,7% da população com ensino superior para 13,39% nos últimos dez anos. O número de mestres e doutores também aumentou, passando de 0,18% para 0,83%, de acordo com os dados. Apesar do crescimento, o percentual ainda é considerado baixo e pode ser um entrave para o projeto de desenvolvimento do país, de acordo com a especialista em políticas públicas educacionais Maria Beatriz Luce. “Precisamos aumentar a escolaridade geral dos brasileiros para garantir acesso a novas tecnologias”.
Percentualmente, o país passou de 2,7% da população com ensino superior para 13,39% nos últimos dez anos. O número de mestres e doutores também aumentou, passando de 0,18% para 0,83%, de acordo com os dados. Apesar do crescimento, o percentual ainda é considerado baixo e pode ser um entrave para o projeto de desenvolvimento do país, de acordo com a especialista em políticas públicas educacionais Maria Beatriz Luce. “Precisamos aumentar a escolaridade geral dos brasileiros para garantir acesso a novas tecnologias”.
O novo Plano Nacional de Educação – que foi aprovado esta semana pela Câmara dos Deputados e será encaminhado para o Senado – prevê chegar a 30% da população com ensino superior em dez anos, sendo 50% desse total de jovens entre 18 e 24 anos. O documento prevê, ainda, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor dentro de uma década. “É uma meta bem mais ambiciosa, principalmente porque tem como foco expandir o acesso ao ensino superior garantindo qualidade”, avalia Maria Beatriz, que é professora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A especialista avalia o crescimento no percentual de graduados como “bastante expressivo” e o atribui a políticas de expansão da oferta do ensino superior. “Passamos por um processo grande de interiorização das universidades federais, que deixaram de estar concentradas nas grandes cidades. Isso evita que os jovens tenham que se deslocar e permite a população adulta, que já trabalha, conseguir estudar”.
Iniciativas como o Sistema de Seleção Unificada (SISU) e o Programa Universidade para Todos (ProUni) – que oferece bolsas de estudo de 100% e 50% em faculdades particulares – também colaboraram. “O primeiro permitiu que todas as vagas ofertadas nas universidades federais fossem preenchidas e o segundo que a população de baixa renda tivesse acesso ao ensino superior.”
A especialista avalia o crescimento no percentual de graduados como “bastante expressivo” e o atribui a políticas de expansão da oferta do ensino superior. “Passamos por um processo grande de interiorização das universidades federais, que deixaram de estar concentradas nas grandes cidades. Isso evita que os jovens tenham que se deslocar e permite a população adulta, que já trabalha, conseguir estudar”.
Iniciativas como o Sistema de Seleção Unificada (SISU) e o Programa Universidade para Todos (ProUni) – que oferece bolsas de estudo de 100% e 50% em faculdades particulares – também colaboraram. “O primeiro permitiu que todas as vagas ofertadas nas universidades federais fossem preenchidas e o segundo que a população de baixa renda tivesse acesso ao ensino superior.”
Apesar destes dados, o numero de negros ainda no ensino superior é muito inferior entre os graduados no Brasil. (Veja aqui)
O bom é que a maioria da população brasileira considera as cotas como um instrumento eficaz para diminuir esta realidade. (veja aqui)
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