Por Blog do Zé Dirceu
Passei a semana analisando pesquisas eleitorais.
Encerro-a tratando do mesmo assunto. Conversei praticamente todos os dias com vocês sobre todas as que saíram do Datafolha e do IBOPE sobre diversas capitais, não contestei os resultados de nenhuma - não costumo contestar - mas discordei e continuo discordando das interpretações apressadas dos analistas.
Principalmente, dos que se esforçam para antecipar uma derrota do PT que está longe de acontecer no pleito deste ano. Pelo contrário, a exemplo das cinco últimas eleições, nacionais (2002-2006-2010) e municipais (2004 e 2008), o PT vai ganhar mais votos nas capitais e no país.
Vamos crescer em voto, em número de prefeituras, de prefeitos e vereadores eleitos nas capitais, nas grandes e nas médias cidades de mais de 100 mil eleitores. E nas pequenas também. È só certos articulistas sentirem o pulso real do país, a reta final da disputa, estas duas últimas semanas de campanha até o 7 de outubro do 1º turno.
Acompanhem e sintam a eleição no Brasil todo
Do Brasil todo e não apenas das capitais. E não esquecerem, também, que na maioria delas haverá 2º turno e que a disputa de quem quer que seja que passe para esta segunda etapa será com o PT.
Sem contar o fato de que legitimamente nossos aliados querem crescer e disputam conosco em várias destas capitais e grandes cidades, mas uma disputa local e datada, do pleito deste ano, o que não quer dizer que não estaremos juntos nas eleições de 2014, 2018...Por mais que tentem nos dividir, por mais que trabalhem nesse sentido.
Já os três partidos da oposição não podem dizer o mesmo. O PPS virou um satélite do tucanato. Aliás, desde que surgiu praticamente sempre cumpriu esse papel de sublegenda, de linha auxiliar tucana. E enredou-se num círculo vicioso: como se submeteu a esse papel, nunca cresceu.
DEM e PSDB num abraço de afogados
E o DEM, o que dizer do DEM, desde que a refundação do PSD pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) dizimou suas fileiras e o reduziu a menos da metade do que era?
O DEM luta para sobreviver aliado a um PSDB dividido e em decadência de idéias, programa e líderes. O DEM e o PSDB deram o abraço de afogados, não se renovam, nem em termos de eleitores, nem de rumo, metas e quadros.
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