quinta-feira, 14 de março de 2013

Bolsonaro agride gays na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.


Dias tristes estes que estamos vivendo.

Deixando correr o bate boca livremente deputado pastor racista e homofóbico Feliciano que presidia a tumultuada sessão, mostrou a que veio. 

Cassou a palavra da deputada Erika Kokay, fez ouvido de mouro as questões de ordem solicitadas pelos deputados que fazem oposição a sua indicação.

Também foi montado um verdadeiro esquema de guerra para cercear a participação de militantes dos direitos humanos.

Uma tropa de choque composta por evangélicos foi convocada a participar da sessão, onde ocuparam as cadeiras destinadas ao publico, deixando os militantes do movimento gay em pé na plenária.

Quero deixar claro, não sou contra evangélicos, nem contra qualquer outro tipo de fé, só acredito que em todos os lugares, há pessoas coerentes e incoerentes. 

O problema pra mim não é ter um espaço historicamente ligado a defesa dos direitos de minorias ser ocupado por um evangélico, ou um católico, umbandista ou seja lá o que for. 

A minha repulsa é este espaço de luta ser ocupado por fundamentalistas, por aqueles que deixam claro suas posições contrarias aos direitos das minorias, dos discriminados.

Incoerencia pura


E Bolsonaro, aquele mesmo que defende a ditadura militar (que cerceou os direitos humanos no Brasil na época da ditadura) homofóbico, racista e reacionário, que acredita que Direitos Humanos serve pra defender bandidos estava se sentindo em casa na Comissão.



Com palavrões, insultos, o deputado "confrontou" militantes gays que acompanhavam a reunião da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara.

"Nós evitamos que esta porcaria (fazendo alusão à comissão dos Direitos Humanos) ficassem com vocês."- declarou Bolsonaro -  “acabou a festa gay” - completou.

Já passou da hora desse imbecil do Bolsonaro ser cassado pelos seus pares na Câmara.

Por esta e por outras atitudes que não comungam com o espírito democrático em que vivemos. Por cometer crimes de racismo, de intolerância  de homofobia, todos expressos na Constituição Federal.

Enfim seu curriculo (ou melhor ficha corrida) o torna indigno de representar o povo brasileiro no Parlamento.


Lamentável!








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