Como umas das cerca de 100 pessoas que estavam na porta da Universidade São Judas, em São Paulo, na tarde de domingo, dia 28 – portanto, testemunhas do que a imprensa está chamando de “agressão a jornalistas” durante o voto do ex-deputado federal José Genoino –, não podemos nos omitir diante da prevalência da versão mentirosa que tem circulado como real.
Não é verdade que militantes petistas discutiam com militantes do PSDB na porta da universidade.
Não é verdade que militantes petistas discutiam com militantes do PSDB na porta da universidade.
Não havia militantes do PSDB na porta, mas apenas um casal identificado com adesivo do PSDB, acompanhado de uma criança, que passou todo o tempo ao lado do Vesgo, do programa Pânico, provocando os petistas.
O humorista entregava ao casal cartazes alusivos ao “mensalão” para que fossem fotografados com ele. Assim, havia forte suspeita de todos os que acompanhavam o movimento que o casal havia sido contratado para provocar.
Tanto que, com exceção dele, nenhuma outra pessoa foi hostil ao grupo de mulheres do PT que lá estava e que, de fato, pelas tantas, passou a trocar ofensas e xingamentos com o casal – único momento em que a polícia foi chamada para intervir.
A suspeita de que o casal estava lá para provocar ficou mais evidente quando, com a chegada de mais petistas, ele decidiu ir embora, ela justificando: “Ah, vamos embora que o homem não vai vir votar não”.
Foram sob os gritos de “contratada, contratada” e reagiram rindo.
Não é verdade que, ao sair do carro, o ex-deputado José Genoino recebeu do grupo de apoiadores uma bandeira do Brasil para cobrir o rosto e não ser fotografado, como escreveu o jornal O Globo, em matéria assinada por uma jornalista não esteve no local. A bandeira foi ofertada a ele para que se enrolasse nela. Não fosse assim, não teriam sido publicadas tantas fotos dele, sempre de rosto descoberto.
Não é verdade que houve vandalismo. Antes de o ex-deputado José Genoino chegar para votar, um representante dos apoiadores dele conversou com representante da diretoria da universidade e questionou se ela desejava que a polícia fizesse uma espécie de corredor para garantir mais segurança.
Não é verdade que, ao sair do carro, o ex-deputado José Genoino recebeu do grupo de apoiadores uma bandeira do Brasil para cobrir o rosto e não ser fotografado, como escreveu o jornal O Globo, em matéria assinada por uma jornalista não esteve no local. A bandeira foi ofertada a ele para que se enrolasse nela. Não fosse assim, não teriam sido publicadas tantas fotos dele, sempre de rosto descoberto.
Não é verdade que houve vandalismo. Antes de o ex-deputado José Genoino chegar para votar, um representante dos apoiadores dele conversou com representante da diretoria da universidade e questionou se ela desejava que a polícia fizesse uma espécie de corredor para garantir mais segurança.
Ela recusou, afirmando que “Genoino era um eleitor como outro qualquer”.
Não e verdade que uma senhora que chegou para votar foi derrubada por militantes petistas, também como afirmou a imprensa.
Não e verdade que uma senhora que chegou para votar foi derrubada por militantes petistas, também como afirmou a imprensa.
A senhora chegou (não à toa vestida de vermelho) para “apoiar e dar um abraço no Genoino”. Ela havia participado, duas semanas antes, da reunião dos amigos de 68, em que estiveram, entre outros, Genoino e Jose Dirceu.
Ela caminha com o auxílio de uma bengala e, na entrada tumultuada dos militantes, caiu e foi socorrida imediatamente por vários deles. Alguns cinegrafistas se aproximaram e uma suposta jornalista perguntou a ela quem a havia empurrado:
“Foram os fotógrafos, que passaram correndo”, afirmou. Mas isso não saiu em nenhum jornal!
Além dessa senhora, uma jovem foi derrubada também pelos fotógrafos, e um cinegrafista, que estava no meio do tumulto, caiu.
Nenhuma pessoa que entrou para votar sofreu qualquer lesão.
Não é verdade que houve “pancadaria”. Houve, sim, o empurra-empurra típico das aglomerações, e a até agora alegação de agressão de um dos humoristas do programa CQC, que fez todo tipo de provocação e se postou (ele mesmo admite) diante do veículo onde supunha que Genoino estivesse (ele já havia ido embora àquela altura).
Não é verdade que houve “pancadaria”. Houve, sim, o empurra-empurra típico das aglomerações, e a até agora alegação de agressão de um dos humoristas do programa CQC, que fez todo tipo de provocação e se postou (ele mesmo admite) diante do veículo onde supunha que Genoino estivesse (ele já havia ido embora àquela altura).
No calor do conflito, com os ânimos acirrados, a insistência do humorista em falar com o ex-deputado teria irritado alguns militantes, o que, se ficar provado, terá sido o único incidente da manifestação.
Assinam:
Austriquiliano Lucena
Daniela Antunes
Danylo Bomtempo
Natalina Ribeiro
Marcia Barral
Sergio de Carvalho
Assinam:
Austriquiliano Lucena
Daniela Antunes
Danylo Bomtempo
Natalina Ribeiro
Marcia Barral
Sergio de Carvalho
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